A Taxa Selic, principal indicador da economia brasileira, tem um impacto direto em todas as outras taxas de juros no país, desde empréstimos bancários até investimentos. Seu nome, “Selic”, provém do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, uma plataforma administrada pelo Banco Central.
Nesse sistema, são realizados empréstimos de um dia útil entre instituições financeiras, utilizando títulos públicos federais como garantia.
A taxa média resultante desses empréstimos é calculada diariamente e conhecida como Selic “efetiva”, refletindo o percentual de juros praticado no mercado.
Além dela, há a Selic “meta”, estabelecida pelo Copom, que a define em oito reuniões anuais. Quando essa taxa é divulgada, torna-se o principal instrumento de política monetária para controlar a inflação.
Diariamente, os bancos ajustam seus saldos com empréstimos de curto prazo entre si, cujo custo é determinado pela Selic. Isso a torna um indicador essencial na moldagem das condições econômicas para empresas e consumidores.
Em momentos de taxas de juros elevadas, o crédito se torna menos atrativo, levando investidores a adiarem projetos empresariais. Esse comportamento pode gerar aumento nos custos de produção e nos preços, desestimulando o consumo e contribuindo para o controle da inflação.
Em suma, a Selic atua como um mecanismo de ajuste econômico, buscando equilibrar oferta e demanda para alcançar as metas de inflação estabelecidas pelo governo, influenciando diretamente as pequenas e médias empresas.
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